Nem só de um bom currículo, experiência e entusiasmo se faz uma boa entrevista. É preciso ter autenticidade. Não seria exagero dizer que esse é um fator determinante para a aprovação ou a desaprovação nos processos seletivos.
Mas o que significa ser autêntico? É ser verdadeiro, genuíno, e não se preocupar em passar a impressão de uma personalidade forte, como alguns imaginam. Ao contrário, o “excesso de personalidade”, quando mostrado em uma entrevista, pode atrapalhar. Manter a cautela é sempre melhor. Isso porque você não conhece a pessoa que irá avaliá-lo, muito menos a política da empresa.
Procure autenticidade ao não mentir para o entrevistador. Tenha em mente que ninguém consegue fingir o tempo todo e, caso você seja contratado, terá de lidar com a permanente insatisfação ligada a “ter de ser outra pessoa”.
Evite forçar a barra. Se você é um gerente, não faz sentido tentar se enquadrar no perfil de um analista. O profissional que está entrevistando sabe que, na primeira oportunidade, você irá procurar outro cargo.
Manifeste expectativas possíveis. Diga o que realmente sabe, sem inventar competências para impressionar. Esse é o pior erro que se pode cometer numa entrevista. A máscara sempre cai.