Nesses tempos bicudos, muita gente tem enfrentado a dura rotina de procurar emprego.
A entrevista caracteriza, de saída, um processo de avaliação. O candidato procura por trabalho e tem alguém – na maioria das vezes, muitos alguéns – que vai olhar, fazer perguntas e tentar confirmar impressões, que podem ser as mais diversas.
Simplesmente, é impossível se preparar para todas as possibilidades intrínsecas a um processo seletivo.
Sabendo, então, que a concorrência por cada vaga é alta, muitas pessoas pensam mais em “o que é que eu devo falar” do que em participar de uma avaliação conjunta.
Vamos explicar as coisas!
Os entrevistadores estão buscando alguém para ocupar uma vaga. Normalmente, eles têm um perfil desejado. Ao candidato, pode parecer uma boa ideia tentar antever o que o entrevistador quer ouvir e procurar se enquadrar no tal “perfil que estamos procurando”.
Isso me lembra um pouco aquelas fotos onde as pessoas aparecem fazendo pose. É claro que todos queremos “sair bem na foto”. Mas já observou como alguns sorrisos são cativantes e outros claramente forçados?
É claro que você pode enganar seus entrevistadores. São humanos! Muitos deles estão tão ansiosos quanto você, pois querem resolver rapidamente o problema do preenchimento da vaga.
Por outro lado, selecionadores bem treinados, especialmente psicólogos da área de recursos humanos, dificilmente serão completamente enganados. É por isso que vale a pena examinar a outra opção que mencionei: realizar uma avaliação conjunta.
Como procurar emprego?
Você não quer um emprego ruim. Você não quer uma relação doentia com chefes e colegas, nem um ambiente de trabalho que não tenha conexão com seus valores pessoais. Portanto, você deve selecionar seu próximo empregador tanto quanto ele vai selecionar você.
Para isso, mesmo reconhecendo o momento difícil, quero insistir na necessidade de encontrar algo que você queira e, atenção!, goste de fazer. É claro que todos temos contas para pagar. Mas, depois de pagar as contas, o que sobra da vida?
É possível encontrar equilíbrio pessoal e exercitar as emoções positivas. O psicólogo americano Martin Seligman é considerado um dos principais pesquisadores dessa área. Veja um pequeno extrato do seu livro, Felicidade Autêntica, publicado no Brasil em 2009 pela Editora Objetiva:
Por aqui, fizemos um mergulho nesses temas. Veja o texto que cita as emoções positivas em “Felicidade No Trabalho: A Surpreendente Verdade Por Trás Desse Grande Mito”.